Portal Online Pro: Matéria: Os smartphones irão tomar o lugar dos consoles portáteis?

Matéria: Os smartphones irão tomar o lugar dos consoles portáteis?


Com a tecnologia que temos hoje em dia, os celulares estão cada vez mais multifuncionais. Antes serviam exclusivamente para fazer ligações telefônicas, hoje servem para tirar fotos, reproduzir nossas músicas favoritas, acessar a internet e jogar, evoluindo a tal ponto que surgiram os celulares inteligentes, os smartphones. É aí que entra a questão: Será que os smartphones irão tomar o lugar dos consoles portáteis? Esta pergunta é extremamente difícil  de responder, visto que o mercado é imprevisível, o que é moda hoje pode tornar-se obsoleto em um curtíssimo intervalo de tempo.

Já que não é possível saber o futuro dos smartphones e portáteis, vamos analisar alguns aspectos da experiência de jogo em cada um dos aparelhos, a começar pelo mais discutido: os controles.

Touchscreens são comuns hoje em dia, a grande maioria dos celulares mais modernos possuem uma tela touch. Nos smartphones os botões foram quase abolidos, substituídos pela praticidade da tela de toque. Para a maioria das funções a touchscreen é muito prática e intuitiva, mas a ausência de botões físicos podem comprometer a experiência em jogos mais complexos: Imagine como realizar um combo naquele jogo de luta sem poder fazer as famigeradas combinações de botões? Selecionar os seus itens no vasto inventário daquele RPG é bem conveniente, mas realizar vários comandos ao mesmo tempo pode ser muito difícil sem os botões físicos.
 
Os consoles portáteis são totalmente pensados para fornecer uma experiência de jogo mais profunda do que os celulares, dispondo de vários botões e até touchscreens a exemplo do já veterano Nintendo DS e do recém chegado PS Vita. As telas de toque podem ser responsáveis por toda ou boa parte da experiência em vários títulos excelentes, mas é inegável que os botões físicos são essenciais em alguns tipos de jogos.

 

Praticidade

Smartphones são muito práticos, além de fazer ligações podemos acessar a internet, ouvir músicas, tirar fotos, gravar vídeos entre outras funções, incluindo jogar.  Um smartphone pode agregar muitas funções, mas a experiência de jogo por ele oferecida é mais atraente ao jogador mais casual, que quer se divertir por alguns minutos na fila do banco, por exemplo.

Os consoles portáteis cada vez mais ganham novas funcionalidades, gravar vídeos e acessar a internet é uma tarefa que vem se tornando comum para esses aparelhos, mas o fato de serem dispositivos dedicados a jogos pode afastar aqueles que querem praticidade acima de tudo, já que teriam de carregar um outro aparelho para fazer ligações.
 
Jogos
Apesar de os celulares e smartphones de hoje serem capazes de rodar jogos cada vez mais complexos, geralmente são usados para jogar games casuais como Angry Birds e Fruit Ninja, e é exatamente esse tipo de jogo que gera mais lucro nesses aparelhos. É fácil convencer o consumidor a comprar um jogo por US$ 1,00, mesmo que esse venha a ser jogado por um curtíssimo período. Neste ponto entramos em outro embate, que é a questão  do preço e do valor de cada jogo. Preço é o dinheiro que você desembolsa para poder comprar tal jogo, valor é o que aquele game representa para você, é algo imaterial, que varia de pessoa para pessoa. Apesar disso, provavelmente um grande título que te prende por horas a fio na jogatina, feito com esmero em cada detalhe e cujo os desenvolvedores investiram muito tempo e dinheiro provavelmente vai ter um valor muito maior do que um game no qual você realiza a mesma ação incansavelmente apenas para bater o recorde. Esta questão de preço e valor dos games é muito complexa, e renderia uma outra matéria para ser abordada adequadamente.

Enfim...

Ao que parece, os smartphones não substituirão os consoles portáteis, pois são produtos destinados a mercados distintos. Dificilmente um jogador assíduo iria largar o seu portátil quando não é possível encontrar a  experiência de jogo desejada nos smartphones, do mesmo jeito que uma pessoa que joga apenas na fila do banco ou no ônibus dificilmente iria investir em um aparelho dedicado a jogos. Na minha opinião, é perfeitamente possível conciliar os dois, aproveitando o que cada um tem de melhor para oferecer.  Mas e você, concorda ou discorda com o meu ponto de vista?  Deixe a sua opinião nos comentários!

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