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Lançamentos da Semana - 05/02/2012 à 11/02/2012

Lançamentos da Semana - 05/02/2012 à 11/02/2012 
Os donos de um 3DS, tem um excelente motivo para manter o portátil por perto em fevereiro: chega às lojas "Resident Evil: Revelations", game exclusivo da série para o aparelho.
Com a veterana Jill Valentine no papel de protagonista o título traz outros velhos conhecidos, a exemplo de Chris Redfield, e um punhado de novatos em uma trama que promete esclarecer mistérios da franquia.
Além de uma promissora campanha single player, que promete unir o suspense dos primeiros jogos com a ação das incursões mais recentes, "Revelations" traz também um modo cooperativo, com suporte a multiplayer online.
Nos consoles de alta definição, temos o RPG de ação "Kingdoms of Amalur: Reckoning" e o game de tiro "The Darkness II", que traz ainda mais violência e adiciona uma boa dose de poderes sobrenaturais à mistura.
Por fim, apenas via download, chegam o atrasado "Gotham City Impostors", jogo de tiro estrelado por fãs do Batman e do Coringa duelando nas ruas de Gotham, e também "Shank 2", continuação do elogiado game de aventura e pancadaria em 2D.
Confira a lista:
3DS
. Resident Evil: Revelations

DS
. Jewel Link Chronicles: Mountains of Madness

PC
. The Darkness II
. Gotham City Impostors (via download)
. Kingdoms of Amalur: Reckoning
. Shank 2 (via download)

PS3
. The Darkness II
. Gotham City Impostors (via download)
. The House of the Dead III (via download)
. Jak and Daxter Collection
. Kingdoms of Amalur: Reckoning
. Shank 2 (via download)

Xbox 360
. The Darkness II
. Gotham City Impostors (via download)
. Kingdoms of Amalur: Reckoning
. Shank 2 (via download)

Lançamentos da Semana - 15/01/12 à 21/01/12

Lançamentos da Semana - 15/01/12 à 21/01/12


Em uma semana fraca e com poucas novidades significativas, os proprietários do PS3 são agraciados com "Gran Turismo 5 XL Edition", versão atualizada do simulador da Polyphony Digital.

Um dos principais jogos exclusivos do PlayStation 3, "Gran Turismo 5" recebeu uma série de melhorias técnicas após seu lançamento, além de carros e pistas extras, vendidas por download. Agora o console da Sony recebe "GT5 XL Edition", que inclui o jogo original, todo o conteúdo adicional e as mudanças da atualização Spec II.

Amy foi atrasado em cima da hora por uma semana e será lançado agora.

Pra quem não comprou Ico e Shadow of the Colossus, a coletânea agora pode ser adquirida também via download.

No Xbox 360, a única novidade é "Scarygirl", jogo para Xbox Live Arcade inspirado em história em quadrinhos onde você controla uma menina realmente assustadora, com tapa-olho e um tentáculo, sempre pronta para distribuir sopapos nos monstros que surgem em seu caminho. O PS3 e o Nintendo 3DS recebem o casual "Order Up!" e o Wii ganha a versão em disco do jogo de cartas "Jungle Speed", lançado para download no serviço WiiWare em 2009.

Confira a lista:

3DS

. Order Up!

PC

. Dustforce (via download)

PS3

. AMY (via download)
. Gran Turismo 5 XL Edition
. Order Up!
. ICO e Shadow of the Colossus HD

Wii

. Jungle Speed
. Stonekeep: Bones of the Ancestors

XBox 360

. Scarygirl (via download)

Fonte: Uol



Lançamentos da Semana - 19/12 à 25/12

Lançamentos da Semana - 19/12 à 25/12

O ano está acabando e alguns lançamentos pontuais ainda vão acontecendo. O destaque, sem dúvidas, vai para Trine 2, game de ação e plataforma já disponível no PC e que estreia agora no Xbox 360 e PlayStation 3. Ainda para o PC temos o novo Postal III, uma das séries mais polêmicas e politicamente incorretas que se tem notícia. E para terminar Star Wars: The Old Republic, o sucessor de Knights of the Old Republic, agora um MMO completo, sem limite de número de usuários.

Confira a lista de lançamentos completa e que a força esteja com você:

3DS
Chronicles of Vampires: Origins (eShop)
Doodle Fit (eShop)
Rytmik Retrobits (eShop)
Nintendo DSChronicles of Vampires: Origins (DSiWare)
Doodle Fit (DSiWare)
Rytmik Retrobits (DSiWare)

PC
Postal III
Satazius
Star Wars: The Old Republic

PS3
Apples to Apples (PSN)
Need for Speed: The Run - Signature Edition Booster Pack (DLC)
Sonic CD (PSN)
Trine 2 (PSN)

Wii
Soccer Up! (WiiWare)

Xbox 360
Need for Speed: The Run - Signature Edition Booster Pack (DLC)
Trine 2 (XBLA)



FIFA 12 inova mais uma vez e agrada aos fãs do gênero

FIFA 12 (Foto: Divulgação)

O jogo de futebol mais vendido do mundo volta inovando sem perder a sua fórmula de sucesso. FIFA 12 apresenta um novo sistema de colisão e uma nova mecânica para a defesa, além de novidade no modo online. Confira.

Mantendo-se no topo

Enquanto PES reinou absoluto na geração passada de consoles, FIFA voltou a ser referência no que se diz respeito a um game de futebol. Embora, no Brasil, o jogo ainda esteja atrás de seu rival em popularidade e vendas, ao redor do mundo o game amplia seus seguidores a cada ano.

Mas ao contrário da Konami, a política da EA Sports é: grandes inovações a cada ano. E para nossa sorte, essas inovações dão resultado e não comprometem em nada as suas versões. Por isso, vale a pena adquirir uma nova versão a cada ano, algo que não acontecia em versões mais antigas de FIFA e PES, pois nos deparávamos com mudanças nada perceptíveis, apenas atualizações de clubes e jogadores.

FIFA também adota uma política de “revolucionar” alguns elementos a cada versão. Se em FIFA 11 o título revolucionou ao permitir o controle manual dos goleiros, em FIFA 12 o que merece destaque é a nova mecânica de tomar a bola de seu adversário, que veremos ao longo do texto. Essa por sua vez era adotada desde os primeiros jogos do gênero, para consoles da geração 16 bits.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)
FIFA 12 (Foto: Divulgação)

Vivendo como jogador e dirigente

Um dos modos mais interessantes de FIFA 12 é o modo Carreira. Nele, você pode optar por ser um jogador, um dirigente ou as duas coisas. Embora a ultima opção seja a mais atraente, não é nada fácil seguir a sua carreira como jogador e ainda precisar administrar seu time.

A primeira dificuldade na sua dupla-função é ter que se adaptar a quantidade de opções nos menus. Na função de dirigente, cabe a você ter que ficar de olho no mercado e cuidar das transações dos atletas. Você também desempenha a função de treinador, necessitando buscar opções para seu time diante de uma lesão ou suspensão de um determinado jogador.

Já como atleta, a sua função é muito mais simples. Seu único objetivo é evoluir a ponto de ser convocado para a seleção de seu respectivo país, para isso deve-se evoluir seus atributos dentro de campo, mantendo a disciplina tática, como manter a sua posição e nunca optar pela individualidade. Por isso, para os jogadores que não tem tanta paciência, o modo Carreira Atleta, ainda é a melhor opção.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)
FIFA 12 (Foto: Divulgação)

A diversão é online

O modo online de FIFA 12 continua sendo um dos grandes atrativos do jogo. Agora, além de poder enfrentar adversários aleatórios sem nenhuma forma de pontuação ou competição, você pode competir em divisões. Isso acontece de modo bem simples: o jogador terá alguns jogos para acumular uma certa quantidade de pontos. Essa pontuação vai fazer com que você suba, continue ou desça de categoria.

Esse modo foi chamado de Head to Head Seasons. Além de colocar o jogador para administrar os resultados, faz com que o nível dos jogadores fique semelhante, pois só vai enfrentar adversários da mesma categoria.

Apesar de futebol não ter um final, como o caso de jogos de ação, aventura, RPG e outros, o modo online permite que o jogador acabe com a monotonia de jogar sempre contra uma inteligência artificial, que mesmo sendo considerada boa, acaba se tornando fácil para os jogadores mais hardcores.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)
FIFA 12 (Foto: Divulgação)

Outros modos de jogos

Outra tradição da franquia é apresentar uma boa variedade de modos de jogo. A começar pelos tradicionais Torneios nacionais. Embora o nosso Brasileirão tenha o nome de Liga do Brasil, a grande maioria das competições nacionais contam seus nomes oficiais. E embora um jogo oficial da federação, a Copa do Mundo da FIFA não está presente no jogo, sendo necessário criar um torneio e optar por somente seleções. O modo pago Live Season também continua presente. Nele é possível jogar uma temporada completa com atualizações reais das ligas européias.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)FIFA 12 (Foto: Divulgação)

E se o modo Live Season continua sendo pago, o Ultimate Team, tornou-se gratuito nesta versão. Neste modo, que mistura futebol e jogos de card, você recebe cartas aleatórias, com jogadores, uniformes, e até mesmo cartas que aumentam atributos de jogadores. Com elas, você deve montar sua equipe e evoluir, conquistando assim pontos que podem ser trocados por mais decks de cards ou uma determinada carta com um alto valor. Em FIFA 12, existe uma maior integração do jogo com as modalidades online, mas sem a necessidade de comprar o modo via dlc.

Presença de times nacionais em versão genérica

Outra tradição de FIFA é trazer mais clubes e ligas oficiais em relação ao seu rival PES. Para nós brasileiros, contamos com todos os clubes da série A do Brasileirão 2011, mas nem todos em versões originais com nomes e uniformes tradicionais.

Esse é um problema mais complexo do que se imagina, e envolve uma negociação com a EA Sports e com cada clube. Entretanto, não fica difícil descobrir quais são esses times genéricos, como por exemplo, A.Florianópolis diz respeito ao time Avaí.

E em relação aos jogadores, ainda é possível notar um certo relaxamento ao que diz respeito aos atributos dos jogadores nacionais. Alguns jogadores de destaque no campeonato não possuem os atributos que deveriam ter, em outras palavras, muitos jogadores bons ainda ficam devendo em relação a outros craques que jogam em times de maior destaque, como os clubes europeus.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)
FIFA 12 (Foto: Divulgação)

Personalização variada

Outro grande atrativo da franquia é em relação aos seus modos de personalização. Em relação aos jogadores, é possível optar por milhares de combinações que passam desde simples penteados, até características físicas. E se não bastasse, você pode optar por fazer o download de uma foto sua e importar seu rosto para FIFA 12.

E com os times, é possível mudar a escalação das seleções e colocar seu atleta preferido com a amarelinha. Você também pode realizar transferência de jogadores de forma manual, ou seja, o sonho de todo corintiano em levar Tevez para o timão pode se tornar realidade mais fácil do que você imagina.

Mudanças em FIFA 12

Visando ampliar o nível de realismo, FIFA 12 apresenta um novo sistema de colisões que simula o contato físico de forma similar ao que ocorre nos campos de verdade. Com isso, além do jogador que possui mais força física levar vantagem em relação ao adversário mais fraco, o sistema de ombros funciona como uma forma de “brecar” seu oponente.

Mas a mudança que mais repercutiu nessa versão foi a nova mecânica adotada para roubar a bola de seu adversário. Durante muitos anos, segurar um botão fazia com que o jogador sem a bola fosse para cima do adversário e tentasse roubá-la de forma automática. Em FIFA 12, isso não existe mais, necessitando do jogador utilizar um outro botão para tentar retirar a bola no momento exato, ou seja, se o tempo da bola não for preciso, você vai ficar para trás.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)
FIFA 12 (Foto: Divulgação)

Visual melhorado timidamente

Outra evolução nítida é em relação aos gráficos de FIFA 12. Os jogadores possuem mais detalhes e expressões faciais mais convincentes do que foi apresentado na versão anterior. Porém o jogo ainda sofre o mesmo que seu rival PES, jogadores menos conhecidos não possuem tanto destaque quanto os outros, por isso, não estranhe se aquele atleta do seu clube for muito diferente do jogador de verdade.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)FIFA 12 (Foto: Divulgação)

Os cenários também evoluíram bastante, com um destaque especial para os gramados que mudam de acordo com a localidade do estádio. O que ainda decepciona são alguns elementos externos, como a torcida de gêmeos e muito mal desenhada. As condições climáticas também poderiam ser mais trabalhadas, pois um dia chuvoso mais parece uma TV com interferência.


Adversários burros

Enquanto FIFA os surpreende e evolui elementos nos quais achávamos que não poderiam ter qualquer melhorias, o jogo continua decepcionando por não mudar aquilo que ainda não agrada.

A maior reclamação é em relação a inteligência artificial dos jogadores controlados pela máquina. Só a um meio de definir esses atletas virtuais: burros. Eles simplesmente não entendem a sua jogada, a menos que você “force” o chamado “um dois”, mesmo assim, muitas vezes ele desconhece uma linha de impedimento.

E se você acha que aumentar a dificuldade do jogo resolve todos os seus problemas, engano seu. A única diferença entre um jogo fácil e um difícil é o resultado das jogadas. Ou seja, enquanto no modo mais fácil o jogador adversário perde inacreditavelmente um gol cara a cara com o goleiro, no modo mais difícil, um cruzamento despretensioso cai exatamente na cabeça do atacante adversário, que por sua vez acerta de forma mágica o gol.

Para quem gosta de desafios, é um atrativo a mais, mas para quem prefere a naturalidade das coisas, FIFA 12 agrada muito quando jogado com amigos ou em um modo online.

FIFA 12 (Foto: Divulgação)
FIFA 12 (Foto: Divulgação)

Os eternos bugs

O que também causa muita revolta nos jogadores é o fato de FIFA 12 ainda carregar a maldição dos bugs. Eles ocorrem das mais variadas formas, seja de uma simples cabeçada com ombro, até corridas em que na bola fica para trás ou jogadores que caem por cima de outros de forma misteriosa.

Nem o novo sistema de colisão escapa dessa maldição. É comum depararmos com jogadores que caem como pedra apenas encostando em seus adversários, ou então jogadores que perdem o equilíbrio sem que o rival chegue perto.

Mesmo com atualizações já disponíveis pela EA, FIFA 12 ainda carrega muito e muitos bugs. Os jogadores mais antigos já se acostumaram com eles, entretanto os novatos se sentiram bem incomodados com isso. E para os fãs de PES, um motivo a mais para criticar o jogo rival.

Bugs de FIFA 12 (Foto: Divulgação)
Bugs de FIFA 12 (Foto: Reprodução)

Conclusão

FIFA 12 continua sendo o melhor game de futebol. O novo sistema de colisão agrada, e a nova mecânica adotada para tirar a bola do adversário promete revolucionar futuros jogos do gênero. Os modos online tiveram mais integração, principalmente com as redes sociais, e mostram-se mais constantes em relação a queda de conexão. O que ainda desagrada é o fato dos adversários virtuais serem bem burros e os eternos bugs que tornam-se o maior argumento de defesa dos fãs de PES.

A história dos Joysticks!



Gamepads, Joysticks, Joy Pads, etc... Ele teve vários nomes, e vários formatos também, mas sempre foram à interface entre o jogador e o jogo, captando as vontades do jogador e transformando naquele belíssimo headshot, ou naquele sangrento fatality que o jogador adora fazer e repetir. Junto com os consoles a que pertenceram, os controles também tiveram inúmeras evoluções, como veremos nessa matéria. Eles nasceram fixos ao consoles de videogame, depois apenas presos por fio, o que dava um trabalhão, levar o console inteiro para arrumar quando apenas o controle estava quebrado, logo após foram removíveis, e depois, sem fio algum, em seguida apenas balançávamos o controle ao ar, e finalmente,poderemos jogar sem controle algum! Vamos acompanhar os principais personagens dessa historia de nomes, formatos e maneiras de nos fazerem felizes do jeito que sabemos fazer, Jogando!

Os Primordios

Nessa época, os joysticks tinham basicamente um direcional digital de apenas 8 movimentos (Esquerda, Direita, Cima, Baixo e as 4 Diagonais), e apenas um botão de ação. Eles eram desajeitados e pesados, geralmente eram feitos para ficar sobre uma base, e não diretamente na mão do jogador. Sem contar o Pong, que tinha dois botões giratórios na base do console, o primeiro a realmente popularizar o conceito de joystick sem duvida foi o Atari 2600, e também um dos primeiros consoles a permitir que o joystick fosse removido do console! Facilitando a troca dos controles quando esses quebravam, e também o desenvolvimento de novos tipos de controles para um mesmo videogame, pode parecer ridículo, mas inclusive o próprio Atari nas suas primeiras versões, o fio do controle era fixo no console. É também creditado ao Atari, por permitir controles diferentes, a aparição de um dos ancestrais dos controles analógicos, que ao contrario dos controles digitais, o movimento é captado por potenciômetros, que alem de informar à direção que o jogador moveu, pode informar também a velocidade e posição exata, para que o mesmo movimento seja reproduzido na tela. Infelizmente, mesmo com o conceito de analógico ter permanecido o mesmo, nessa época, os analógicos conseguiam captar apenas direita, esquerda, para cima e para baixo, tornando-os ideais para jogos como o pong já mencionado, e algumas variantes, com o Breakout.

Como alguns de nós com certeza podemos recordar, os joysticks do Atari não eram desenhados com a ergonomia em mente, e quem aqui não ficou com dor no pulso ou na palma da mão que segurava o controle? E melhor ainda, que não quebrou um controle de Atari porque colocou muita força no direcional, ou a mexeu muito rápido? Sim, eu sei.

Pensando nisso, a Atari novamente decidiu ter em mente essas constantes reclamações sobre o design dos controles, tentando desenvolver algo que fosse melhor para o jogador segurar, e um direcional em que o jogador poderia controlar com o polegar o apenas dois dedos, diminuindo a quantidade de força que o jogador poderia aplicar no controle. Um dos primeiros controles a adotar essa idéia, foi o Bally Astrocade. Ele tinha características desse novo modelo de joysticks que estavam sendo pensados, foi construído no formato de um cabo de pistola e um botão no formato de um gatilho,(é fato que a melhor habilidade do ser humano é matar outros seres vivos, então mais um desenho mais natural que um cabo de pistola, impossível!), e com um direcional analógico e digital no topo, não só disponibilizando essas duas qualidades no mesmo controle, mas também era perfeito para destros e canhotos! Uma verdadeira revolução, até a Intellivision entrar na onda.

Mattel Intellivison

Como no Bally Astrocade, os outros consoles da época apostavam em um direcional menor, a Intellivision, comandada pela Mattel na época, resolveu inovar ainda mais, criando um joystick que ao invés da convencional alavanca direcional, colocou um disco de metal, que captava os movimentos conforme o jogador fazia pressão sobre o mesmo, elevando o então padrão de 8 direções para um estonteante padrão de 16 direções, wow! A Mattel também adicionou 4 botões laterais! (Na verdade, os 2 botões superiores em ambos dos lados tinham a mesma função, para facilitar novamente a vida dos destros e canhotos). Ainda nessa época, foi comum utilizar teclados numéricos, que tinham função em alguns games específicos, e também eram utilizados para programar o console, como seleção de nivel, start, reset e afins. Nos consoles como o Astrocade e alguns clones, esses controles numéricos eram diretamente no console, botões que foram tragos para o controle pelo Intellivision para evitar que o jogador levantasse para configurar tais opções. (Viu só, os jogadores da época do seu pai também eram preguiçosos). Incrivelmente, nem todo mundo foi a favor dessa mudança que o controle do Intellivision trouxe, mas não tinham como negar que foi o inicio da revolução dos joysticks, e muitos outros consoles, como o Colecovision, aproveitaram essas idéias e implantaram em seus futuros joysticks.

Atari 5200

No inicio dos anos 80, com a Intellivision adorando ser uma gigante pedra no sapato da Atari, principalmente pelo seu arrebatador controle de 16 direções (de novo, wow), A Atari resolveu jogar um balde de água fria na Intellivision, criando um direcional com 360 graus de movimento, utilizando a já conhecida, mas pouco explorada tecnologia dos potenciômetros. Para arrebentar, a Atari decidiu juntar os botões numéricos, o direcional 360 graus, dois botões de ação, e pasmem, um botão que ficou conhecido como o infame “Botão de Pause”. Pois afinal de contas, um controle que continha 14 botões (0 a 9, * e #, mais os 2 botões de ação) precisava de mais um não é verdade? Mesmo sendo o primeiro controle a ter um botão exclusivo para pausar e continuar o game, essa inovação pertence à Intellivision, que já havia implementado essa função, utilizando (de uma maneira sabia e obvia) os botões 1 e 9 de seu teclado numero. (Toma essa, Atari)

Como já era de se esperar, mesmo a Atari achando que 14 botões não eram suficientes, o direcional de 360 graus foi terrivelmente malfeito, o que complicava mais ainda a vida do jogador, pelo simples fato do direcional não retornar ao centro, usando outras palavras, o direcional não voltava para o meio quando se tirava o dedo dele, nesse caso, você sempre se movia para o ultimo lado que deixou o controle, sendo necessário virar o direcional para o outro lado, para que o mesmo fosse gradualmente voltando para a posição central. Imagine você jogando por exemplo, Super Mario, onde se deve andar para a direita, para parar em frente a um buraco, você teria que movimentar o direcional para a esquerda, até o Mario parar! Esse foi um dos fatores que ajudou a enterrar o Atari 5200.

Coube a empresas e consoles menos famosos, como o Vectrex e Emerson Arcadia (e muitos, muitos clones) criarem direcionais analógicos que funcionavam direito, enquanto o Arcadia pegou cada componente que funcionou da geração anterior (disco direcional do Intellivision, teclado numero e botões laterais do Atari) coube ao Vectrex, implementar 4 botões de ação em linha, e uma alavanca direcional analógica que podia ser facilmente controlada com a ponta do polegar, se tornando o tataravô do joystick moderno.

Em meio a toda essa Lambança de discos, teclados numéricos, 14 botões, controles que não podiam ser removíveis, controles em formato de armas sem cano, e afins, finalmente nasceu o protótipo do projeto do rascunho dos joysticks modernos, só faltava à tecnologia correta, para que os controles pudessem dar um salto na jogabilidade, melhorando a experiência e interação do jogador. Foi quando apareceu um Japonês (sim, quem mais...) chamado Gunpei Yokoy, inventou um negocio maluco que ficou conhecido como D-Pad, mas pode ir ao mercado comprar mais cerveja e por pra gelar, pois isso é assunto para a parte 2 dessa matéria.


Lançamentos da Semana - 07/11 à 13/11

Lançamentos da Semana - 07/11 à 13/11

Link

A segunda semana de novembro chega com o lançamento de "Call of Duty: Modern Warfare 3", aguardadíssimo jogo de tiro para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.

Em desenvolvimento pela Infinity Ward e pela Sledgehammer, "Call of Duty: Modern Warfare 3", dá continuidade aos confrontos modernos da série "Call of Duty", expandindo as batalhas para países como Inglaterra e Estados Unidos.No campo das partidas multiplayer online, "MW3" lança com o serviço "Call of Duty", que exige assinatura paga e traz elementos de redes sociais, registrando e compartilhando estatísticas dos combates em rede.

Ainda no ramo dos títulos arrasa-quarteirão, "Elders Scrolls V: Skyrim" finalmente dá continuidade ao legado de "Oblivion", apresentando um enorme mundo medieval de fantasia cheio de possibilidades a serem exploradas . O título é ambientado na região de Skyrim, onde uma antiga profecia que prevê o retorno dos dragões se tornou realidade. Nesse contexto, o jogador assume o controle de um Dragonborn, um caçador de dragões que deve derrotar Alduim, monstro conhecido como "devorador de mundos".

O game utiliza um novo motor gráfico desenvolvido pela produtora Bethesda, que substitui aquele de "Oblivion" e dos RPGs "Fallout 3" e "Fallout: New Vegas". A inteligência artificial promete reações inesperadas tanto dos inimigos quanto dos aliados encontrados durante a aventura.

E ainda tem Metal Gear HD Collection para PS3 e 360. Trata-se da maior coletânea já feita na série, contendo os jogos MGS 2: Sons of Liberty, MGS 3: Snake Eater e MGS: Peace Walker, além das versões para MSX de Metal Gear Solid dos anos 80.

A produção dessa coletânea foi acompanhada de perto por Hideo Kojima, o criador da série, e cada um dos jogos recebeu um tratamento superior nos gráficos, que estão em alta definição, e o inédito sistema de conquistas, até então não existente na série.

Para a criançada, a pedida é "LEGO Harry Potter: Years 5-7", que retrata o fim da saga do bruxinho britânico em sua versão de brinquedo. O portátil Nintendo 3DS ganha "Cave Story 3D", uma interessante releitura deste clássico indie, enquanto o Kinect ganha ainda mais fôlego com "Raving Rabbids: Alive & Kicking", uma coletânea de minigames estrelada pelos coelhos malucos da Ubisoft.

Quem não teve a oportunidade de experimentar "Heavy Rain", game exclusivo do PS3, pode aproveitar a versão Director's Cut, que inclui diversos extras.

3DS
. Cave Story 3D
. Face Racers: Photo Finish
. Gem Smashers
. Happy Feet Two
. Heavy Fire: The Chosen Few
. JAWS: Ultimate Predator
. LEGO Harry Potter: Years 5-7
. Michael Jackson: The Experience
. Outdoor Unleashed Africa
. Outdoor Unleashed Alaska
. Pac-Man Party 3D
. Puppies 3D

DS
. Bakugan Rise of the Resistance
. Call of Duty Modern Warfare 3
. DaGeDar
. Happy Feet Two
. Lalaloopsy
. LEGO Harry Potter: Years 5-7
. Max and the Magic Marker
. Moshi Monsters: Moshling Zoo
. Santa Claus is Comin' to Town
. SpongeBob Surf & Skate Roadtrip
. Ultimate Card Games

PC
. Call of Duty Modern Warfare 3
. Dawn of Fantasy
. The Elder Scrolls V: Skyrim
. Heavy Fire: Afghanistan
. L.A. Noire: The Complete Edition
. LEGO Harry Potter: Years 5-7

PS3
. Air Conflicts: Secret Wars
. Call of Duty Modern Warfare 3
. Champion Jockey: G1 Jockey & Gallop Racer
. The Elder Scrolls V: Skyrim
. Get Up and Dance
. Happy Feet Two
. Heavy Fire: Afghanistan
. Heavy Rain Director’s Cut
. LEGO Harry Potter: Years 5-7
. Metal Gear Solid HD Collection

PSP
. Cars 2
. LEGO Harry Potter: Years 5-7

Wii
. The Black Eyed Peas Experience
. Call of Duty Modern Warfare 3
. Champion Jockey: G1 Jockey & Gallop Racer
. Deepak Chopra - Leela
. Get Up and Dance
. Gem Smashers
. Happy Feet Two
. Heavy Fire: Afghanistan
. JAWS: Ultimate Predator
. Kore Gang
. LEGO Harry Potter: Years 5-7
. Nickelodeon Dance
. Winter Stars

XBox 360
. Big League Sports
. The Black Eyed Peas Experience
. Call of Duty Modern Warfare 3
. Deepak Chopra - Leela
. The Elder Scrolls V: Skyrim
. Happy Feet Two
. LEGO Harry Potter: Years 5-7
. Let's Cheer
. Metal Gear Solid HD Collection
. Nickelodeon Dance
. Raving Rabbids: Alive & Kicking
. Self Defense
. SpongeBob Surf & Skate Roadtrip
. Winter Stars
. Your Shape Fitness Evolved 2012


Lançamentos da Semana - 31/10 à /11


Preparem-se porque o primeiro dia do mês é a data de lançamento de "Uncharted 3: Drake's Deception", aguardada terceira aventura de Nathan Drake.

Desta vez, o herói continua na trilha de seu antepassado famoso, Sir Francis Drake, mas a aventura cruza os passos de outro aventureiro histórico, Lawrence da Arábia. Dessa vez, a cidade perdida de Ubar, imortalizada nos contos de "Mil e Uma Noites" é o X no mapa do herói. Além de uma empolgante campanha single player, o título traz também um extenso modo multiplayer online, com partidas competitivas, cooperativas e diversos tesouros para coletar.

Para os fãs de tiro, "Goldeneye 007 Reloaded" é uma adaptação em alta definição do game lançado ano passado para Wii - basicamente, uma releitura do clássico do Nintendo 64 com multiplayer online e algumas fases inéditas.

Por fim, o ouriço azul Sonic celebra seus 20 anos de idade com "Sonic Generations", game que une as versões clássica e moderna do mascote da Sega em fases que relembram momentos marcantes da sua carreira.

Confira a lista completa:

3DS
. Cars 2
. Gem Smashers 3DS
. Generator Rex
. Harvest Moon: The Tale of Two Towns
. The Hidden
. James Noir's Hollywood Crimes
. NASCAR: Unleashed
. Nikoli's Pencil Puzzle 3D

DS
. Disney Princess Enchanting Storybooks
. Dora & Kai-Lan's Pet Shelter
. Generator Rex
. Photo World DSi
. Santa Claus is Comin' to Town
. Team Umizoomi
. Zhu Zhu Babies
. Zoobles

PC
. Dead Rising 2: Off the Record
. JASF: Janes Advanced Strike Fighter
. Lord of the Rings: War in the North

PS3
. Cabela's Adventure Camp
. Cabela’s Survival: Shadows of Katmai
. Generator Rex
. Goldeneye 007: Reloaded
. Lord of the Rings: War in the North
. NASCAR: Unleashed
. NBA Jam
. NCIS
. Sonic Generations
. Uncharted 3: Drake's Deception

PSP
. Fate Extra

Wii
. Cabela's Adventure Camp
. Cabela’s Survival: Shadows of Katmai
. Family Game Night 4: The Game Show Edition
. Gem Smashers
. Generator Rex
. Hasbro Family Game Night Fun Pack
. Kore Gang
. Monopoly Collection
. NASCAR: Unleashed
. NCIS
. Santa Claus is Comin' to Town
. Sing 4: The Hits Edition
. Trivial Pursuit: Bet You Know
. uDraw Disney Princess: Enchanting Storybooks

XBox 360
. Blackwater
. Cabela's Adventure Camp
. Cabela’s Survival: Shadows of Katmai
. Family Game Night 4: The Game Show Edition
. Generator Rex
. Goldeneye 007: Reloaded
. Hasbro Family Game Night Fun Pack
. Jimmie Johnson’s Anything With An Engine
. Lord of the Rings: War in the North
. MotionSports: Adrenaline
. Motion Explosion
. NASCAR: Unleashed
. NCIS
. Otomedius Excellent
. Sonic Generations
. Twister Mania

Capitão América



(PC, PS3, X360, Wii, PSP, 3DS, DS): Para acompanhar a chegada do bandeiroso aos cinemas (o filme chega dia 29 ao Brasil), a Sega lança seu Super Soldier para diversas plataformas.

Call of Juarez,

noticias Call of Juarez, Capitão América e outros lançamentos da semana

Esta semana, os xerifes modernos de Call of Juarez: the Cartel chegam acompanhados do Capitão América e diversos outros títulos.

Call of Juarez: the Cartel (foto – PC, PS3, X360): Trazendo o faroeste para os dias atuais, o novo game da franquia possusi campanha multiplayer para três jogadores e aborda temas polêmicos como o tráfico de drogas na fronteira dos EUA com o Canadá.


Starcraft Universe: veja o trailer do RPG de Starcraft feito por fãs

noticias Starcraft Universe: veja o trailer do RPG de Starcraft feito por fãs

Quem joga Starcraft II certamente conhece Starcraft Universe, um projeto que utiliza o editor de mapas do game para criar um RPG online dentro do famoso game de estratégia da Blizzard. Se você achava que o game jamais ia sair de verdade, se anime, pois já há até um trailer de gameplay deste interessante mapa customizado.

Confira o vídeo abaixo. Sem dúvida o nível do trabalho – que está sendo feito de maneira independente por fãs – está muito bom:

Embora ainda não haja uma data de lançamento prevista, o principal programador do game, Ryan Winzen, promete que uma demo deve sair em breve. A versão PvE não deve estar disponível antes do lançamento da expansão oficial Heart of The Swarm, mas algumas arenas para partidas PvP devem estar disponíveis ainda em 2011.

Embora seja tratado como um MMO dentro de Starcraft II, boatos dizem que este RPG – que não é exatamente um mod, mas um mapa diferenciado feito com o editor de mapas do game – terá um número máximo de jogadores, embora tal informação não tenha sido confirmada pelos produtores.

Independente disso, se você é fã de Starcraft II e sempre pensou em quão épico seria um RPG dentro do universo do game, sem dúvida este Starcraft Universe é uma boa pedida.


Novo personagem de 'Mortal Kombat', Rain, chega 19 de julho

O terceiro personagem a ser vendido por meio de download no game de luta Mortal Kombat, o ninja roxo Rain, estará disponível nas lojas virtuais dos consoles PlayStation 3 e Xbox 360 a partir do dia 19 de julho. Ele acompanha os dois personagens extras do título, Skarlet e Kenshi, já lançados para o game.

O lutador utiliza poderes baseados em raios e água para eliminar os adversários e será vendido por US$ 5 na PlayStation Store e 400 Microsoft Points no Xbox 360.

Ninja Rain é o terceiro lutador extra de 'Mortal Kombat' (Foto: Divulgação)

Microsoft pode anunciar “Xbox 720″ no ano que vem

Faz pouquissímo tempo que a E3 2011 chegou ao seu fim e trouxe inúmeras novidades para os mundos dos videogames. Pois é Gamers, ao que parece, a próxima E3, em 2012, já promete muita coisa boa também.

Segundo fontes de dentro dos Estúdios da Crytek em Londres, os produtores da Série Timesplitters garantem que a Microsoft irá revelar na próxima E3 o seu novo sucessor para o Xbox 360.

Essa mesma fonte garante que está trabalhando com o DirectX 11 em Timesplitters 4 para o novo console da Microsoft e que tudo será mostrado na E3 2012. As coisas não acabam aí, a fonte afirma também que o estúdio está investindo recursos para a produção do Playstation 4.

O jogo está sendo feito com a poderosa CryEngine 3, e contará com um ambiente para livre exploração, como os vistos na Série “Grand Theft Auto”.

É sem dúvida uma notícia-bomba, mas nem a Microsoft e a Crytek confirmam nada, claro.

Microsoft pode anunciar “Xbox 720″ no ano que vem

Faz pouquissímo tempo que a E3 2011 chegou ao seu fim e trouxe inúmeras novidades para os mundos dos videogames. Pois é Gamers, ao que parece, a próxima E3, em 2012, já promete muita coisa boa também.

Segundo fontes de dentro dos Estúdios da Crytek em Londres, os produtores da Série Timesplitters garantem que a Microsoft irá revelar na próxima E3 o seu novo sucessor para o Xbox 360.

Essa mesma fonte garante que está trabalhando com o DirectX 11 em Timesplitters 4 para o novo console da Microsoft e que tudo será mostrado na E3 2012. As coisas não acabam aí, a fonte afirma também que o estúdio está investindo recursos para a produção do Playstation 4.

O jogo está sendo feito com a poderosa CryEngine 3, e contará com um ambiente para livre exploração, como os vistos na Série “Grand Theft Auto”.

É sem dúvida uma notícia-bomba, mas nem a Microsoft e a Crytek confirmam nada, claro.

Duke Nukem Forever

Atenção crianças, sentem em suas cadeiras, abram seus livros, façam silencio, e sejam todos bem vindos a Velha Escola!

Depois de longos 12 anos de espera, inúmeras trocas de engine, e várias trocas de proprietárias da marca, finalmente, Duke Nukem Forever é lançado. Mas porque tanto barulho foi feito para esse game? Por que ele é tão diferente dos outros FPS? Por que ele vem recebendo notas tão baixas da critica “especializada”? Acompanhe:

Duke traz uma proposta diferente, é um FPS focado no personagem, e na diversão, ao invés do realismo e drama que estamos acostumados atualmente, é um game exatamente na mesma linha de seu antecessor, Duke Nukem 3D, e de pioneiros do gênero, como Doom. E meu amigo, como estamos desacostumados desse tipo de jogo. Duke de forma alguma é um game ruim, como veremos nas palavras adiante, mas está longe de ser um rival aos “Call of Dutys XYZ”, Duke foi feito pensando 300% nos fãs da serie, que não iriam aceitar nada menos do que ver o velho game ressurgir com tudo que essa nova geração oferece. Criando uma grande experiência para os fãs, mas uma experiência pobre para aqueles que são da geração pós Counter Strike. Portanto, não se ofenda caso não goste do game, você apenas não entende a proposta.

Hail to the King, Baby!

Duke Forever é uma continuação direta de Duke Nukem 3D, o game se passa exatamente 12 anos apos a tentativa invasão da terra, por aliens comandados pelo Imperador Cicloyd, invasão que foi repelida por nada menos que, é claro, Duke Nukem.

Apos algumas semanas pairando por Lãs Vegas, uma nave alienígena continua sem manter contato, e com o Presidente dos EUA negociando diretamente com o imperador Cicloyd, a ultima coisa que eles precisam, é que Duke saia de seu belo cassino, e provoque os aliens. Mas, infelizmente, os aliens tiveram a péssima idéia de roubar nossas mulheres. It’s Time to Kick Some Ass.

O Gameplay do jogo reflete as antigas, praticamente todos os elementos do jogo original retornaram, armas como a Ripper e Devastator, itens como o Holoduke, e muita interação com o ambiente a sua volta criando clássicos momentos com certeza estão presentes. Dessa vez, o numero de armas é limitado a duas por vez, mas como no game anterior, a munição é ainda mais limitada, sua shotgun por exemplo, pode apenas carregar 28 balas, e em alguns momentos garanto que será pouco. Alguns itens receberam uma nova roupagem, mas continuam fieis a versão original, como a pipebomb, que agora é acionada através de um controle remoto de alarme para carros, genial.

Outro item no gameplay que também vai ser “ame ou odeie”, são as partes do game em que Duke é encolhido, e fica do tamanho de um “figura de Ação” em suas próprias palavras, dando uma nova perspectiva a um ambiente já visitado.. Como não poderia faltar uns defeitos, Duke é extremamente lento quando anda, o que torna difícil desviar de algumas coisas, e quando Duke morre, uma demorada tela de loading precede sua volta a jogatina, morra 3 vezes no mesmo ponto, e você entenderá como essa tela de loading derruba o clima.

A jogabilidade está bem fluida, com um bom mix entre puzzles e pancadaria, com alguns veículos que se pode comandar durante o jogo, desde um big foot do próprio Duke, até itens mais simples, como uma empilhadeira.

Pegando emprestado dos jogos atuais. Duke tem uma espécie de “escudo”, que é seu Ego,e o mesmo pode ser aumentado interagindo com diversos objetos durante o jogo, como por exemplo uma maquina de pinball, se admirando no espelho , ou introduzindo suas “partes masculinas” através de um suspeito buraco numa parede de banheiro. Vale tudo por aqui. Ao receber dano, é necessário se esconder um pouco, para que a barra recarregue. Também é possível executar um inimigo caído, para encher por completo a barra de ego.É possível usar o Freeze Ray para congelar um inimigo, pois inimigos congelados garantem uma execução, as vezes em DNF pode valer a pena mais ir para cima dos inimigos, do que se esconder.

Os inimigos também remetem a versão original do game, o que traz uma boa variedade durante o jogo, em poucos momentos você irá matar muitas vezes o mesmo tipo de inimigo. Cada inimigo tem um ataque especifico, então será necessário algumas vezes pensar bem, e escolher bem o tipo de equipamento a ser carregado. Os desafios ainda continuam variando de “bem grande” a “gigante”, e lembre-se, os bosses só são atingidos por turretas ou explosivos, portanto nada de ficar enrolando, pois os mesmos não perdoam e sempre trazem em primeira mão a tela de game over.

Graficamente o game não é uma das jóias da geração atual, mas praticamente sem falhas ou bugs, percebe-se que o game foi focado em criar uma experiência de jogo completa, com um bom balanço de Ação entre as fases. O jogo também é carregado de referencias a filmes, jogos, e até musicas, a cada vez que você explora uma área, acaba com uma ou outra surpresa. Dentre os insultos, você pode contar com nomes como Halo, Gears of War, Dead Space e mais uma longa lista de piadinhas infames ou imagens engraçadas.

Foi adicionado um modo multiplayer, com os modos mais tradicionais atualmente, mas com um toque Duke, dentre os modos, existe um chamado “Capture the Babe”, que funciona como o bom e velho pega-bandeira, mas nesse caso, a bandeira é uma garota, e que regularmente precisa de um belo tapa no “traseiro” para ficar quieta. Simplesmente hilário.

Num resumo, DNF é um game que vai trazer uma ótima sensação aos que ainda tem saudades de como eram simples os games nos anos 90, mas deixará um gosto ruim na boca daqueles que estão acostumados aos COD’s e Battlefields da geração atual. Nunca vi um game que apelasse tanto ao gosto pessoal.

Duke é simples assim, Ame ou Odeie.

Splinter Cell: Double Agent

Confira a análise desse jogão de XBOX

A famosa série “Metal Gear Solid” se auto-intitula com o pomposo rótulo de “tactical espionage action”, mas, para muitos, essa definição cabe muito melhor em “Splinter Cell”, franquia que iniciou sua carreira em 2002 e apresentou um dos personagens mais notáveis dos videogames: Sam Fisher, um homem que é a encarnação de seu próprio trabalho de agente secreto nas missões mais perigosas do mundo.

Tendo o nome e os conhecimentos de Tom Clancy, autor de roteiros de “Caçada ao Outubro Vermelho”, “Jogos Patrióticos”, “Perigo Real e Imediato” e “A Soma de Todos os Medos”, a série de destaca pelo detalhismo de como é descrito o mundo da alta espionagem. Se é real ou não, é impossível de dizer, pois se trata de um território às quais poucos têm acesso.

Apesar de ter um escritor famoso por trás da série, a história não era exatamente o forte do game. Mas agora, além de ter uma premissa interessante, o roteiro está muito mais inspirado. Como jogo, o game mantém as mesmas características dos antecessores, uma fórmula já testada e aprovada, mas tem fases e um esquema de missões melhor.

Os dois lados da moeda

“Splinter Cell: Double Agent” é um jogo de ação com exploração, baseado em objetivos, que podem ser cumpridos de várias maneiras. Como um espião, a forma “certa” de conduzir o protagonista é de modo sorrateiro, roubando segredos e tirando os inimigos de circulação sem que ninguém perceba, mas esta edição está mais condescendente com o uso da força letal.

Como dito, o enredo foi uma das partes mais beneficiadas no game. Esqueça o maniqueísmo dos antecessores, com divisão clara entre heróis e vilões. Como diz o subtítulo desse quarto “Splinter Cell”, agora ele trabalha para duas organizações ao mesmo tempo. E a conseqüência disso é que não se pode agradar a gregos e troianos, e dessa incompatibilidade surgem alguns dos dilemas do personagem, e, por extensão, do jogador. Por exemplo, numa determinada missão, os terroristas ordenam que Fisher mande pelos ares um transatlântico com uma arma nuclear, uma situação em que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) sequer imagina. É razoável sacrificar centenas de vidas para desbaratar terroristas que podem fazer ações muito piores no futuro? Durma com um barulho desses.

O agente terrorista

Essa nova “fase” da carreira do espião começa com uma missão em que um novato acaba perdendo a vida. Como se não bastasse, ainda recebe a notícia que sua filha havia sido morta num atropelamento. O agente cai em depressão e é afastado de suas atividades. Meses depois, seu chefe Lambert lhe oferece uma missão NOC (disfarce não-oficial), que opera à margem da CIA e da própria NSA, com o intuito de se infiltrar numa organização terrorista chamada John Brown’s Army (JBA), que detém uma poderosa arma chamada Red Mercury.

Sam, então, é transformado num assaltante de bancos e homicida em série, e, por conta disso, acaba sendo preso e tem seu primeiro contato com a JBA, através de Jamie Washington. Os dois planejam uma rebelião e conseguem sair da prisão. Washingotn morde a isca e convida o “criminoso” Sam a se juntar aos quadros da organização.

Essas são as introduções de “Double Agent”, contada nas duas fases iniciais, que é mais ou menos uma prévia superficial do que se encontra no restante do game. Esses estágios servem como treino, já que, além dos controles serem um tanto complicados, você também pode treinar sua capacidade e observação, tanto do comportamento dos inimigos ou da estrutura dos cenários, que oferecem inúmeras possibilidades para chegar ao destino.

A explicação dos controles, o chamado tutorial, é uma opção separada, contada como se fosse uma sessão de hipnotismo. São dois cursos. O primeiro trata sobre como lidar com as armadilhas, como holofotes, câmera de vigilância e sensores de laser. No segundo, entram em cena os obstáculos humanos.

Ninja moderno

Os comandos e a sensação de controlar Sam Fisher são similares aos de outros games da série. Ou seja, quem já está acostumado com algum dos antecessores, não deverá ter nenhuma dificuldade em realizar as diversas ações do personagem, que tem aquele jeitão meio lento e pesado de sempre. O game usa todos os botões, e alguns deles podem possuir mais de uma função.

Na maioria das vezes, você anda agachado, para não fazer muito barulho. Sam ainda pode grudar as costas numa parede ou outro obstáculo e andar colado neles. Além disso, pode escalar escadas, muros e canos; percorrer plataformas estreitas, em pé ou dependurado; usar cordas e fios; fazer rapel; quebrar a segurança de diversos tipos de dispositivos, de portas a computadores. O agente é capaz de acionar golpes corpo-a-corpo ou seus equipamentos de alta tecnologia em quase todas as situações, seja encostado numa parede ou dependurado em algum lugar, e até mesmo suspenso num corredor estreito, como um ninja moderno.

A quebra de segurança, como a liberação de cadeados e o acesso a computadores protegidos por senhas, é feita por minigames, como sempre. As armas básicas do herói continuam as mesmas. A primeira é a pistola, que, além de um silenciador possui um dispositivo que desabilita equipamentos eletrônicos. A segunda é a espingarda multiuso SC-20K, que combina metralhadora e rifle de precisão, e também é capaz de usar vários tipos de “munição” especial, como uma que dá choques não-letais no alvo e o airfoil, outro tiro que não mata, mas faz desmaiar os inimigos, caso acerte na cabeça. Essa munição é recuperável, e pode ser reutilizada várias vezes. A arma também pode atirar uma câmera, quem também serve para atacar quem estiver por perto.

Além disso, há várias espécies de granadas e outros equipamentos, como uma arma que solta um tiro que emite ruído, com o propósito de distrair os oponentes. Novas bugigangas tecnológicas (e o melhoramentos de algumas existentes) são liberadas ao fazer determinadas missões do game, marcadas com uma estrela.

Pago para ser um fantasma

Agora não existe mais o medidor de luz e de som vistos no antecessor “Chaos Theory”. Desta vez, seu nível de “invisibilidade” é indicado por uma luz trifásica: a verde significa que o personagem está bem escondido, a amarela indica que você pode ser percebido pelos inimigos mesmo de longe e a vermelha sinaliza que os inimigos avistaram Sam e entraram em modo de perseguição. A grande diferença é que, agora, há fases no meio de uma geleira ou em Kinshasa, capital do Congo, em plena luz do dia, o que significa que o jogador não poderá contar com a escuridão para lhe auxiliar.

A inteligência artificial mescla bons e maus momentos. Ao sinal de qualquer suspeita, eles vão investigar o local usando lanternas o que significa que você será descoberto se estiver no mesmo lugar. Às vezes, eles vêm em dupla, e, como conseqüência, é praticamente impossível se livrar deles sem ser descoberto. Por outro lado, os oponentes podem passar muito perto de você sem que percebam algo de estranho; só quando eles trombam com o protagonista. Numa ocasião, Sam estava dependurando no banheiro, com as luzes apagadas, quando dois vigias apareceram ao mesmo tempo. Um deles não foi capaz de perceber que o outro estava sendo estrangulado bem ao lado.

O nível de dificuldade define a resistência do personagem e o tamanho da penalidade quando se falha numa missão. Desta vez, não há barra de energia. O jogador perde a vida quando toma muitos tiros seguidamente, mas se recupera totalmente depois de ficar um tempo sem sofrer danos. Quanto maior a dificuldade, menos tiros Sam agüenta. Além disso, no nível mais difícil, o personagem começa a fase sem uma bala sequer, tendo que aplicar golpes corpo-a-corpo até conseguir munição explorando a fase.

Jogando para os dois lados

A estrutura das missões está muito mais inteligente, além de adaptado para a nova situação do agente. Desta vez, o jogador médio não precisará se estressar para terminar as fases sem mortes, por exemplo, já que isso é desnecessário, pelo menos para liberar os equipamentos bônus. O nível de “stealth”, que indica o quanto você não deixou de rastros na fase, não é condição para destravar os extras. Fazer 100% de “stealth” agora é uma missão quase impossível, tendo que o jogador estudar o movimento de cada soldado e fazer as ações com a precisão de um relógio suíço. Às vezes, não se pode nem nocautear um soldado.

Agora, a cada fase, o jogador recebe missões dos dois lados: a NSA e JBA. Cada missão cumprir rende pontos de “confiança” da facção correspondente, indicado por duas barras. Tirando os objetivos primordiais, todas as outras tarefas são opcionais, mas convém fazê-las, pois a barra de confiança é herdada para a próxima fase. Novos objetivos são acrescentados conforme o andamento da missão. Os objetivos mais importantes são os que vêm marcados com uma estrela, que geralmente consistem em fazer tudo sem disparar nenhum alerta, que fica muito mais fácil quando se pode atirar, pois é a única opção para neutralizar os inimigos de longe, com o auxílio da mira telescópica.

Em geral, a missão de um lado não afeta o outro, podendo, na maioria das situações, realizar os objetivos das duas facções ao mesmo tempo. Há penalidades quando não se cumpre a tarefa ou quando se aciona alertas, tanto maiores conforme o nível de dificuldade escolhido. Quando um dos medidores chegar a zero, o jogo acaba.

Matar ou não matar? Eis a questão

Enquanto grande parte das fases mantém o mesmo esquema de antes, com as missões sendo passadas conforme o progresso e, portanto, sendo cumpridas em geral numa certa ordem, há também estágios no quartel general da JBA, em que há um tempo-limite, tendo quem dentro desse prazo, fazer, em qualquer ordem, quantos objetivos puder; se possível, todos. Nesta fase, o controle é um pouco mais limitado, pois não se pode utilizar nenhum tipo de ataque. Os objetivos de espionagem terão de ser feitos com furtividade e outras técnicas para desviar a atenção dos adversários. Você perde confiança quando é visto em locais de acesso restrito e, em casos mais severos, como ser pego em flagrante fazendo ações de espionagem, a barra cai para zero num instante, determinando o “game over”.

O grande dilema está nas missões contraditórias entre os dois grupos, como o homicídio a um refém ou eliminar um perigo nuclear ao custo de vidas inocentes. São momentos em que não é possível ficar bem perante ambas as partes – você sempre vai perder confiança de uma organização – e as situações são inevitavelmente tensas. Além disso, essas decisões podem mudar o final. Outro momento bastante empolgante está nas cenas não-interativas que, de repente, pedem a ação do usuário, como controlar um helicóptero desgovernado ou abrir um pára-quedas reserva.

Como dito, há novos tipos de fases, que se passam em plena luz do dia. Mas uma das boas características da série permanece: a estrutura aberta dos mapas, que permite vários caminhos para se chegar a um objetivo e ultrapassar os obstáculos de mais de uma maneira. Por exemplo, logo na primeira fase, há uma área com uma cerca eletrificada e um portão. Há pelo menos quatro jeitos de passar dessa parte, cada um com vantagens e desvantagens: pode-se quebrar a segurança da trava eletrônica, que está num lugar iluminado; liberar com um código, que é obtido interrogando um dos vigias; abrir acessando um computador; ou sabotando a cerca elétrica e escalando-a, num local menos vigiado, mas com holofotes iluminando o caminho. Mais para frente, como na fase do navio petroleiro, o número de caminhos é bem grande, e muitos passam despercebidos. Enfim, é o tipo de jogo que há novas descobertas a cada partida.

Esconde-esconde high-tech

O modo de campanha pode ser terminado em cerca de dez horas, em média, se não se preocupar em fazer todos os objetivos. Mas a edição para Xbox 360 tem muito mais a oferecer, como uma modalidade cooperativa, na qual de um a três jogadores, como espiões, devem roubar arquivos num território vigiado por mercenários controlados pelo computador. A modalidade está menos sofisticada que na edição “Chaos Theory” e, portanto, não oferece muita satisfação. A estrela maior mesmo é o multiplayer competitivo.
Trata-se uma evolução de uma opção encontrada em “Pandora Tomorrow”, o segundo da série, e confronta dois lados radicalmente distintos. A regra é uma espécie de “capture a bandeira” modificado, em que os espiões devem roubar dados de quatro computadores e levar para um determinado ponto. Cada lado pode ter dois ou três integrantes.

Os espiões são mais rápidos e possuem diversos recursos de quebra de segurança, como abrir portas trancadas, desligar geradores e, é claro, acessar computadores. Além disso, possuem visores de ampliação de luz residual, que permite enxergar em locais escuros e a visão de calor. Por fim, podem carregar um equipamento, como seringas para recuperação de energia ou granadas de flash ou fumaça. Além disso, podem levar um dispositivo que engana os mercenários, fazendo seu sensor de proximidade reagir como se um espião estivesse ali.

Por outro lado, os mercenários são bem armados, com grande poder de fogo, enquanto os espiões, por outro lado, só conseguem matar de modo sorrateiro. Mas os soldados da Upsilon possuem sensores menos sofisticados, como o EM Vision, que detecta o uso de equipamentos eletrônicos, inclusive quando um computador estiver sendo acessado. Em locais escuros, além do detector de movimentos e o de proximidade, usa-se uma singela lanterna para tentar achar os espiões.

Enfim, é um sofisticado jogo de esconde-esconde, com direito a muitas alternativas de estratégia, graças ao grande número de equipamentos e de rotas. Tanto quanto a habilidade dos jogadores, a coordenação entre eles é de extrema importância, sendo imprescindível uma boa comunicação através do headset. Os jogadores podem formar clãs, chamado de esquadrões, e desafiar outros grupos. É uma modalidade que também requer um tempo de aprendizado, mas ao adquirir certa experiência se torna empolgante e vai ficando melhor conforme a sua desenvoltura. Como o fluxo de tela já não é tão bom assim, os atrasos não são muito sentidos.

Coisa de cinema

O visual do game é soberbo, com estrutura de fases complexa e tudo com texturas de alta definição. Não há uma parte do ambiente que esteja “descoberto”, ou seja, sem texturas ou efeitos. Mas a iluminação é o maior destaque. O efeito HDR é até exagerado. Uma fonte de luz forte, como a do Sol, praticamente deixa a tela praticamente branca, invadindo os contornos dos objetos. Mas há outros efeitos belíssimos, como o holofote que deixa sombras de acordo com o cenário e seus objetos, ou a claridade dos fogos de artifício que invade uma fresta de janela. Trata-se de uma das sombras mais realistas que se tem notícia nos videogames, não fosse o fato de, em muitas cenas, elas estarem em baixa resolução. De qualquer maneira, o resultado final é um espetáculo a parte.

A modelagem dos personagens, principalmente a de Sam Fisher, também é soberba, principalmente o seu rosto. Estão lá o cabelo raspado, a barba por fazer e os sinais da idade do mortal agente – tem até mesmo várias cicatrizes e “falhas” nos couro cabeludo. Desta vez, o personagem desfila vários tipos de roupas, desde seu tradicional uniforme high-tech da NSA até roupas de presidiário, além de roupas civis, todos retratados de maneira bem convincente. Apenas o fluxo de tela não é muito suave, podendo cair a taxas que podem incomodar, apesar de raros.

A trilha sonora também é excepcional, mudando de tom a cada situação do espião, sempre de acordo como nível de tensão do momento. São composições poderosas e grandiosas. Efeitos sonoros ocasionais dão pistas se o jogador deixou os vigias alertas, por exemplo, além de completar o clima. As dublagens também se destacam, principalmente a de Michael Ironside, que faz dá vida a Sam Fisher, com aquela voz de trovão. Mas todo o elenco faz um excelente trabalho.

O melhor da espionagem

“Splinter Cell: Double Agent” manteve sua fórmula de sucesso, mas trouxe uma estrutura de mapas e missões mais inteligentes, que resultam em mais diversão e menos estresse, além de uma história bem mais empolgante e tensa que os antecessores. O modo de campanha já é ótimo, mas também traz um multiplayer competitivo muito divertido, devido às muitas possibilidades de estratégia. Enfim, um título irrepreensível de uma série que já mantinha uma qualidade sólida.